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2/05/2003

Estava pensando nessa coisa de conhecer os erros dos outros. Em alguns momentos nos sentimos os reis da cocada preta, juizes oniscientes e até executores onipotentes. Então me lembrei de um dia em que senti vergonha de existir, tal o fora por conta dessas presunções.

Como aconteceu: Eu e M. , minha namorada,(Abreviado para que ELES nãos saibam quem ela é...) estavamos comendo um lanche e eu ouvi um desses comentários universitários que tentam mesclar ares de erudição com jeitão malandro, e num determinado momento uma terrível redundância, que além de tudo estava gramáticalmente incorreta, saltou da boca de alguém e agrediu os meus ouvidos.

Subindo no pedestal de defensor da lingua portuguesa, tagarelei um inflamado ataque à figura dos universiotários para minha namorada. Foi um ato muito infeliz. Muito. Extremamente infeliz. Em determinado ponto soltei uma pérola: "Isso me dói". Pronto. Minha namorada é cerca de 10x mais cruel que eu. Lascou: "Isso também não é uma redundância?" Aí doeu mesmo... " Esse 'me' antes do verbo 'doer' não é necessário".

Me lembrando disso ainda me sinto um crápula...
Moral da história: Nunca mais comentei erros de português na frente de M., mas continuo sendo chato com quem eu consigo enganar, hehehe.


-- psicografado por .^.dkn.^. às 2/05/2003 07:24:00 PM 0 comentários